Quiz#01

A resposta está aqui pelo blog… Quais são os três períodos da história Romana?

Não esqueçam, na resposta, de colocar nome completo e série.

Até mais

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Origens de Roma

Texto enviado pela Gabriela, do 6o C, e que coloco aqui para todos lerem.

Quem tiver algum texto legal sobre Roma pode mandar que também será publicado.

Até mais.

* * *

Entre os séculos X e VIII a.C. , a população da Península Itálica consistia de dois principais grupos itálicos: os osco-úmbrios e os latinos. Latim Vetus era o antigo território dos latinos (atualmente o sul do Lácio. Na proximidades estavam os volscos, sabinos, aqueus, rutulianos e ausonianos. Ao norte de Roma estavam os não indo-europeus etruscos.

Os latinos originalmente ocupavam a Colli Albani (montes Albanos), a atual Castelli, entre 30 e 80 quilômetros a sudeste do monte Capitolino. Mais tarde eles se mudaram em direção aos vales, que tinham melhores terras para o gado e para a agricultura.

A área em torno do rio Tibre era particularmente vantajosa e oferecia recursos estratégicos notáveis, já que o rio era uma fronteira natural em um lado, enquanto as colinas proviam uma posição defensiva segura no outro lado. Este posição teria capacitado os latinos a controlar o rio (bem como o tráfego comercial e militar sobre ele), do ponto natural de observação na ilha Tiberina (a ilha em frente ao atual Trastevere).

Além disso, o tráfego terrestre, uma vez que Roma estava na intersecção das principais rodovias vindo de Sabinun (no nordeste) e Etrúria (no noroeste). Supõe-se que o desenvolvimento da cidade iniciou-se em pequenas vilas separadas no alto das colinas, que se juntaram depois para formar Roma.

Embora estudos recentes sugerem que o Quirinal era a colina mais importante nos tempos antigos, parece que a primeira colina a ser habitada era o Palatino (portanto confirmando a lenda), que era também o centro da Roma antiga. Seus três picos, colinas menores (Palatino, Viminal e Germalus) unidos aos três picos do Esquilino (Oppius, Cispius e Fagutal), e então as vilas sobre a colina Celio e Suburra (entre o atual monte Rione e a colina Oppius) juntaram-se a eles.

Estas colinas tinham nomes expressivos: Celio era chamada Querquetulanus, de quercus (carvalho), enquanto Fagutal aponta para florestas de nozes, de fagus=noz. Recentes descobertas revelam que Germalus, na parte norte do Palatino, era o local de uma vila (datada do século IX a.C.) com choupanas circulares ou elípticas. Era protegida por uma muralha de terra (talvez reforçada de madeira), e é provável que este seja o local real da fundação de Roma. O território dessa federação era cercado por uma fronteira sagrada chamada Pomério, que enclausurava a chamada Roma Quadrata (Roma Quadrada). Esta teria sido estendida com a inclusão do Capitolino a ilha Tiberina no tempo que Roma tornou-se uma cidade fortificada. O monte Esquilino era uma vila-satélite que foi incorporada no tempo da expansão por Sérvio Túlio.

Festivais para o Septimontium (literalmente “das sete colinas”), no dia 11 de dezembro, foram no passado considerados relacionados à fundação. Porém, como 21 de abril é a única data de fundação comum a todas as lendas, tem sido recentemente argumentado que Septimontium era mais provavelmente relacionado com as primeiras federações entre as colinas romanas; uma federação similar foi, de fato, celebrada pelos latinos em Cave (uma vila ao sudeste de Roma) ou no Monte Cavo (em Castelli).

De acordo com o historiador Francis Owen em “Os povos germânicos”, o povo que colonizou Roma pode ter sido imigrante de fora da península Itálica, possivelmente derivado do mesmo grupo que formou os celtas ou germânicos . Traços da população fundadora seriam evidentes na aparência da aristocracia na época da República. e acordo com Owens, as evidências disponíveis na literatura romana, nos registros históricos, nas estátuas e nos nomes pessoais mostram que na aparência física a aristocracia romana diferia da maioria da população do resto da península. os registros descrevem uma grande quantidade de personalidades históricas como loura. Adicionalmente, 250 indivíduos são registrados com o nome de Flavius significando “loiro”, e há muitos chamados Rufus e Rutilius, significando cabelo vermelho ou avermelhado. Os seguintes deuses romanos são citados como de cabelos loiros: Cupido, Apolo, Aurora, Baco, Ceres, Diana, Júpiter, Marte, Minerva e Vênus.

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Os Triunviratos e o início do Império Romano

Primeiro Triunvirato

– Como o Senado não conseguia impor sua autoridade, três líderes militares populares, Pompeu, Crasso e Júlio César, em 60 a.C., impuseram-se ao Senado e formaram o Primeiro Triunvirato.

– Crasso morreu em 53 a.C., e Júlio César, que tinha muito prestígio, vence Pompeu e torna-se ditador de Roma. Fez várias reformas: dividiu terras entre plebeus, transformou o Senado apenas em conselho consultivo, construiu grandes obras e ofereceu trabalho aos desempregados.

– Senadores, descontente com César, o assassinaram.

 

Segundo Triunvirato

 

 

– Com a morte de Julio César, o Senado tentou tomar o poder.

– Para impedir isso, o cônsul Marco Antônio, o chefe da cavalaria Lépido e Otávio (sobrinho e herdeiro de César) se uniram e formaram o Segundo Triunvirato.

– Rapidamente, os três começaram a disputar o poder. Por pressão de Otávio, Lépido foi destituído do poder. Marco Antônio rompeu sua parceria com Otávio e se aliou a Cleópatra, rainha do Egito.

– Otávio, apoiado pelo Senado, acusou Marco Antônio de querer se tornar rei do Egito e começou um sério conflito. Marco Antônio foi derrotado e suicidou-se. O Egito foi transformado em colônia romana.

– Otávio se tornou o chefe supremo de Roma, e recebeu o título de Augusto (divino, consagrado). Em 27 a.C., tornou-se o primeiro imperador romano, acabando, assim, o período republicano e começando o Império.

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Crise na República Romana

Crise na República Romana

 

– República romana entre em crise nos séculos II e I a.C.

– Muitos soldados camponeses ingressavam no Exército para ter direito a terras quando saíssem das legiões. Ao retornar das guerras, não tinham como manter suas propriedades, e acabam vendendo-as por preços baixos. Plebeus, devido a utilização de mão-de-obra escrava nas fazendas, ficavam desempregados. Os ex-proprietários e os ex-trabalhadores das fazendas acabavam saindo das áreas rurais e migravam para os centros urbanos: êxodo rural. Nas cidades, especialmente em Roma, eles passaram a competir com os escravos por trabalho.

– Plebeus que participaram de guerras e conseguiram enriquecer, conseguindo recursos para manter suas terras surgiam como uma nova classe social: os cavaleiros. Apesar da riqueza, não tinham, participação política.

 

Irmãos Graco

– Irmãos Tibério e Caio Graco, eleitos Tribunos da Plebe, defendiam reformas para atender aos desempregados e diminuir problemas sociais causados pelo expansionismo romano.

– 133 a.C.: Tibério criou projeto de reforma agrária, para distribuir parte das terras para os necessitados. Tibério e 500 de seus partidários foram assassinados pela nobreza.

– Dez anos mais tarde, Caio Graco, perseguido pela nobreza, foi assassinado por seu escravo.

Mario e Sila

– Militares, com popularidade alta devido às conquistas territoriais, ocuparam cargos políticos no Senado.

– Mario: apoiado pelas camadas populares, profissionalizou o exército e tornou suas legiões fiéis ao seu comando e não a Roma.

– Sila: representante dos patrícios, defendia os interesses dessa classe social. Venceu Mario e submeteu o Senado a seu controle, se tornando ditador até 79 a.C.

– Todos esses problemas geraram um clima de insatisfação geral e conflitos.

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Escravidão em Roma

Escravidão

 

– Número de escravos aumentou muito com as conquistas territoriais.

– Com o passar do tempo, o trabalho familiar foi gradativamente substituído e a sociedade tornou-se dependente da mão-de-obra escrava.  Roma se tornou uma sociedade escravista.

– Pessoas endividadas (até a publicação da Lei Poetelia) e prisioneiros de guerra exerciam funções variadas: administração pública, mineração, agricultura, construção, artesanato e ocupações domésticas.

– Pessoas ricas tinham milhares de escravos. Só as mais miseráveis não tinham pelo menos um escravo.

– Para manter a oferta de mão-de-obra escrava, o exército estava empenhado na conquista de mais e mais territórios, fazendo mais e mais guerras, e conseguindo mais e mais prisioneiros de guerra.

Revoltas de Escravos: entre os séculos II e I a.C. surgiram as primeiras revoltas de escravos, em Roma, províncias da Ásia Menor e Sicília. Em 73 a.C., Espártaco liderou uma das maiores rebeliões de escravos, contando com mais de 100 mil rebeldes. Espártaco e seus homens lutaram contra o exército romano, só sendo derrotado dois anos mais tarde. Seis mil escravos foram crucificados. Espártaco tornou-se símbolo dos escravos na luta pela liberdade.

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Exército romano

Exército romano

         ● Servia para proteger as fronteiras e proteger as terras conquistas. Para melhor se locomover, foram construídos 85 mil quilômetros de estradas.

         ● Soldado romano era chamado de Legionário. Para se tornar legionário romano, era necessário ser cidadão romano e ter, no mínimo, 1,74 m de altura. O legionário recebia treinamento em marchar, cavalgar, nadar e táticas de guerra. A disciplina do exército romano era extremamente rígida. Muitos generais dividiam o butim com seus soldados, e estes, em troca, lhe eram fiéis.

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Expansionismo Romano

Expansionismo romano

         ● Entre os séculos V e III a.C., os romanos conquistaram a Itália.

         ● A partir daí, partiram para a conquista do mar Mediterrâneo, que era controlado por Cartago. Essa disputa pelo controle do comércio e de regiões no Mediterrâneo envolveu Roma e Cartago em três Guerras Púnicas. (264 – 146 a.C.). Roma saiu vitoriosa, dominou Sicília, Córsega, Sardenha, Península Ibérica, Grécia e a Macedônia. Mias tarde dominou o norte da África e a Ásia Menor. Cartago se tornou província romana no norte da África.

         ● Roma transformou-se na maior potência marítima do mundo antigo.

         ● As regiões conquistadas transformavam-se em províncias e recebiam governadores romanos. Os impostos nessas regiões eram cobrados pelos publicanos, que depois enviavam todo o dinheiro para Roma. Governadores e publicanos eram cargos muito cobiçados, já que possibilitavam o enriquecimento por meio da corrupção.

Conseqüências do expansionismo

         ● Aumento da escravidão: povos conquistados viravam escravos.

         ● Aumento do número de latifúndios: os grandes proprietários aumentavam suas posses, apropriando-se das terras conquistadas.

         ● Ruínas dos plebeus: substituídos pelos escravos, ficavam sem trabalho e alguns perderam as terras para os latifundiários.

         ● Ascensão de uma nova classe social: os Cavaleiros, plebeus enriquecidos pelo comércio e artesanato.

         ● Conquista de territórios

         ● Controle do Mar Mediterrâneo: Mare Nostrum.

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República Romana

República

– República: “coisa do povo”.

– Patrícios controlavam a política, religião e a justiça.

– Plebeus pagavam impostos, serviam ao exército e não possuíam direitos políticos.

Assembléia Centuriata: composta por magistrados eleitos entre patrícios. Elegia anualmente os dois cônsules (que substituíam os reis), votava leis e as decisões de declarar guerra ou paz. Principais cargos votados pela Assembléia eram:

         ● Pretor: responsável pela justiça

         ● Pontífice: responsável pela religião

         ● Edil: encarregado da conservação da cidade.

         ● Censor: censo da população e cuidando da arrecadação dos impostos.

         ● Questor: funções financeiras.

Senado: supervisionava os cônsules no governo, além de ser responsável por finanças e assuntos externos, além de promulgar leis. Era um cargo vitalício.

Comícios ou Assembléia do povo: elegiam a cada ano os magistrados, que formavam a Assembléia Centuriata.

Revolta dos Plebeus: desigualdade entre plebeus e patrícios aumentava cada vez mais.

         ● 494 a.C.: sem direitos políticos e explorados, os plebeus acabaram se rebelando, em 494 a.C., quando ameaçaram fugir de Roma e fundar uma nova cidade.

         ● 471 a.C.: os patrícios, percebendo que Roma ficaria sem trabalhadores e sem defesa, aceitou que os plebeus fossem representados pelos Tribunos da Plebe, com direito de veto sobre as decisões do Senado que afetassem a plebe.

         ● 450 a.C.: Leis das Doze Tábuas. Primeiras leis escritas, registradas em 12 tábuas, expostas no Fórum para que todos pudessem ver.

         ● 445 a.C.: Lei Canuléia: estabeleceu a igualdade civil, que permitiu o casamento entre patrícios e plebeus.

         ● 367 a.C.: Lei Licínia-Sêxtia: determinava que, a partir de então, deveria ser eleito um cônsul plebeu e um cônsul patrício.

         ● 326 a.C.: Lei Poetelia: abolição da escravidão por dívida.

         ● 300 a.C.: Lei Ogúlnia: autoriza que plebeus possam ocupar cargos religiosos.

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Monarquia Romana

Monarquia

– Roma teve 7 reis. Todos foram escolhidos pela Assembléia Curiata, a partir de uma lista feita pelo Senado.

– Os reis etruscos queriam limitar o poder do Senado, e centralizar o poder em suas mãos. O Senado, que representava a elite romana, se rebelou e em 509 a.C. derrubou o rei e pôs fim a Monarquia. Expulsaram então os etruscos de Roma e fundaram a República.

– Organização social:

         ● Patrícios: aristocracia romana. Possuíam direitos políticos e as melhores terras.

         ● Clientes: buscavam proteção dos patrícios. Em troca, prestava todo tipo de serviço. Tinham direitos políticos e eram mais pobres que os patrícios.

         ● Plebeus: Maioria da população. Eram donos de pouca ou nenhuma terra. Eram livres, porém sem direitos políticos. Não participavam dos cultos religiosos e viviam ameaçados pela escravidão por dívida.

         ● Escravos: eram poucos nesse período. Não eram considerados cidadãos e não possuíam direitos. Eram escravos os prisioneiros de guerra e os devedores.

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Roma

Roma

 

– Tribos de italiotas estabelecidas na Itália se unem contra os povos invasores etruscos. Durante algum tempo, os italiotas resistiram, até que os etruscos invadiram e modificaram toda a cidade, construindo estradas e ruas, rede de esgotos e aquedutos, transformando Roma, até então um vilarejo, num verdadeiro centro urbano.

– História de Roma é dividida em três períodos:

         Monarquia (753 a.C. ao século VI a.C.)

         República (século VI a.C. à 28 a.C.)

         Império (28 a.C. à 476 d.C.)

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